A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, foi oficialmente reconhecida como doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, no Brasil, pelo Ministério da Saúde. Essa atualização traz impactos diretos para empresas e trabalhadores, reforçando a necessidade de melhores práticas na gestão de pessoas e a criação de um ambiente de trabalho saudável.

Mas, afinal, o que isso significa na prática? Como as empresas podem se adaptar a essa nova realidade? Neste artigo, vamos esclarecer as mudanças e como sua organização pode se preparar para garantir conformidade e bem-estar para seus colaboradores.

O que é a Síndrome de Burnout e por que foi reconhecida como doença ocupacional?

A Síndrome de Burnout é um distúrbio psicológico causado pelo estresse crônico no ambiente de trabalho. Caracteriza-se por sintomas como exaustão extrema, desmotivação, insônia, dificuldade de concentração e sentimentos de ineficácia.

Com o aumento dos casos e a maior preocupação com a saúde mental dos trabalhadores, a OMS classificou o Burnout como uma doença ocupacional, ou seja, diretamente relacionada às condições de trabalho. No Brasil, essa inclusão na Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT) significa que o problema agora tem respaldo legal e deve ser tratado com a devida seriedade pelos empregadores.

Quais são os impactos para os trabalhadores?

Com o reconhecimento do Burnout como doença ocupacional, os trabalhadores diagnosticados têm direitos trabalhistas e previdenciários garantidos, incluindo:

●      Afastamento pelo INSS: Se o trabalhador precisar se afastar por mais de 15 dias, poderá receber o auxílio-doença acidentário do INSS.

●     Estabilidade no emprego: Após retornar do afastamento, o profissional tem garantia de estabilidade por 12 meses, ou seja, não pode ser demitido sem justa causa.

●    Possibilidade de indenização: Empresas que não adotam medidas para prevenir o esgotamento profissional podem ser responsabilizadas judicialmente, caso fique comprovado que o ambiente de trabalho contribuiu para o desenvolvimento da síndrome.

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O que muda para as empresas?

A nova classificação exige que as empresas redobrem a atenção para a saúde mental dos seus colaboradores. Algumas medidas importantes incluem:

Monitoramento do ambiente de trabalho
Empresas precisam ficar atentas a sinais de estresse excessivo, carga horária desregulada e pressão extrema sobre os funcionários.

Programas de bem-estar corporativo
Oferecer suporte psicológico, incentivar pausas regulares e promover um equilíbrio entre vida profissional e pessoal são práticas essenciais.

Acompanhamento da jornada de trabalho
Monitorar horas extras, intervalos e excesso de carga de trabalho se torna ainda mais relevante para evitar casos de Burnout.

Treinamento para gestores
Líderes devem ser capacitados para identificar sinais de esgotamento nos colaboradores e agir de forma preventiva.

Conformidade com a legislação trabalhista

Com a Portaria 671/2021 regulamentando o controle de jornada, é essencial adotar sistemas modernos e seguros para garantir registros precisos e evitar sobrecarga de trabalho.

Tecnologia como aliada na prevenção do Burnout

Empresas que desejam se adequar à nova realidade precisam investir em ferramentas que otimizem a gestão de jornada e garantam segurança jurídica. O GerREP-P  da Teletex SUL é uma solução completa que ajuda a controlar e monitorar a jornada de trabalho em tempo real, reduzindo riscos trabalhistas e promovendo um ambiente de trabalho mais saudável.

Com o GerREP-P, sua empresa pode:

✔ Garantir conformidade com a Portaria 671/2021, reduzindo riscos de processos trabalhistas.
✔ Evitar sobrecarga de trabalho ao acompanhar horas extras e intervalos obrigatórios.
✔ Assegurar transparência na jornada, promovendo um ambiente mais justo para todos.
✔ Gerar relatórios auditáveis, auxiliando na gestão estratégica da força de trabalho.

O reconhecimento do Burnout como doença ocupacional reforça a importância de um ambiente de trabalho saudável e do cumprimento rigoroso das normas trabalhistas. Empresas que ignoram essa mudança podem enfrentar ações trabalhistas, baixa produtividade e alta rotatividade de funcionários.

Se sua empresa ainda não modernizou a gestão de jornada e controle de acesso, entre em contato com a Teletex SUL e descubra como nossas soluções podem ajudar a sua equipe a trabalhar com mais segurança, eficiência e equilíbrio.